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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Interpretação de letra

The Nobodies - Marilyn Manson

Today I am dirty
I want to be pretty (2x)
Tomorrow, I know I'm just dirt

We are the nobodieswe
wanna be somebodies (2x) Refrão
when we're dead,they'll know just who we are

Yesterday I was dirty
wanted to be pretty (2x)
I know now that I'm forever dead

Refrão

Some children died the other day
we fed machines and then we prayed (2x)
puked up and down in morbid faith
you should have seen the ratings that day

Essa música que aparenta ter um ar “deprimente”, nada mais é que uma crítica a ‘sociedade’. Vamos a primeira estrofe: Ele usa o ‘eu’ como exemplo a maioria das pessoas que estão ‘sujas’ e tentam ser ‘bonitas’, mas sabem quem não importa o que se veste ou o que se tem, sempre serão ‘sujas’.

Segunda estrofe: realmente, não somos ninguém. Apenas animais como qualquer outro, pessoas como outras quaisquer, mas que sempre estamos querendo ser ‘alguém’. Alias isso é muito interessante, pois sempre ouvimos isso: “você tem que ser alguém na vida”, mas alguém pra quem? O que é ser alguém? Apenas uma pessoas que possui bens materiais? Já na parte do “Quando morrermos eles saberão apenas quem somos”, da a impressão de melodrama, mas não é, pois isso que sempre fazemos, valorizamos apenas quando ‘perdemos’.

Terceiro parágrafo: nesse, da impressão que ele já esta morto e que não mudou muita coisa, pois ainda esta sujo.

Quarto parágrafo: nesse já começa a ficar, de certa, complexo. Ele diz que algumas ‘crianças’ morreram outro dia, foi uma maneira mais dramática de falar das pessoas de maneira geral, que morrem diariamente, seja de fome, por doenças, por guerra civil e etc. E realmente alimentamos a “maquina”, pois aprendemos a sermos separatistas, a grande influenciadora é e sempre será a religião, pois ela ensina a “não amar” (disse que seria complexo, pois elas falam muito de amor a humanidade, mas nada mais é que um emaranhado intelectual que se formos analisar, apenas nos ensina a “amar” os que pensam como a gente, e automaticamente “julgar” e criticar os demais). E após vermos as mortes, então fazemos algo esplendido: Rezamos por elas. Muito interessante pois pra que rezar após a morte e não fazer algo conciso para que elas não venham acontecer? Ou seja, “vomitamos” uma fé mórbida, por algo que nem cremos verdadeiramente. Essa ultima parte fala algo interessante, pois já que não fazemos absolutamente nada para conter a violência, seja ela de qualquer natureza, não deveríamos ficar mostrando tanta comoção “pós morte”, apenas olhar os “índices”.

Creio que pudemos falar tudo.

Zé Ninguém Corporation

domingo, 3 de janeiro de 2010

Com Flysem pensei...

Irmãos, vos digo que não precisamos mudar o mundo e sim o nosso mundo. Em meu recinto humilde de intelectualidade fico a tentar entender-me e entender-nos um pouco mais. Alguns homens ‘xucros’ como eu, as vezes se pegam gastando tempo e energia tentando mudar-se com reflexo na humanidade de maneira geral. Pensando nos africanos que ainda sofrem em seu continente e fora dele ate hoje. Pensando que enquanto “posso” (no sentido de ter um pouco a mais e jogar o que ‘exceder’) jogar alimentos em uma lixeira, há inúmeras pessoas que dariam suas ultimas energias por aquela sobra. Enquanto tenho uma roupa que há dois dias saiu de moda (Ou seja, pessoas que não conheço passaram a achar feio o que anteontem era lindo), há seres passando frio e desejando justamente uma roupinha ultrapassada. Vejo que o importante é tentarmos o tempo todo mudar a visão egocêntrica que temos. E por falar em egocentrismo, cito que isso é algo um tanto quanto complicado, ou no mínimo complexo, pois onde fica a barreira entre a autocrítica e o egocentrismo? Muitos já tiraram proveito disso...
Agora, voltando ao tema inicial, digo que é precioso tentarmos mudar nosso mundo, seja ele o interior ou o exterior que esteja próximo. Não objetivamente lugares tão distantes como o citado acima. Creio que se formos uma metamorfose ambulante, de uma maneira ou de outra acabaremos por atingir o longínquo. Só que não falo da pseudo-mudança ou a aparente mudança e sim da real mudança. Aprendemos desde cedo que os bons são aqueles que aparentam a bondade dos filmes de drama, que para sermos bom temos que aparentemente sermos um Tibetano nato, por excelência. Mas vos questiono: E se não formos? E se formos diferentes? E se nosso coração for ‘menos’ luminoso que o de Trisch? Respondo o que a maioria pensaria (mas não diria): “podemos repreender nosso coração, depois fingir que somos bons e sair procurando ‘caidos’, afinal o que vale não é ser e sim ser aparentemente. Pra fechar com chave de ouro, procuraríamos Lieringo para sermos uma super estrela do amor e da resignação.Tem algo engraçadíssimo que preciso escrever, um grande chamado Het Lieringo diz que temos que lutar diariamente contra o ‘anticristo’, mas quase sempre ele nos ensina a ser anticristo e prega uma vida inteira de sacrifícios, redenção dos ‘pecados’. O comparo a um médico, pois o que seria do médico se não existisse a doença? (quem sabe um advogado revoltado por seus clientes estarem sabendo todas as leis... rsrs) ou seja, sempre usam de nossa ignorância para nos ludibriar, mas como sempre digo, o ludibriar nunca é unilateral.
O parágrafo seguinte será feito por vossos pensamentos e reflexões.
Concluo com a frase de um homem que amo muito: Mr Flysem.“Enquanto me preocupo em ser amado, esqueço de me amar. Enquanto preocupo em ser bonito, mostro o que tenho de mais feio.”
Cuiabá, 12 de dezembro de 2009.

Mr Kássio G’sS’